Sérgio Buarque de Holanda
Uma das verdadeiras obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras, Raízes do Brasil é um clássico que dispensa apresentações.
Companhia das Letras, 26ª edição, 2007
Sérgio Buarque de Holanda
Uma das verdadeiras obras fundadoras da moderna historiografia e ciências sociais brasileiras, Raízes do Brasil é um clássico que dispensa apresentações.
Companhia das Letras, 26ª edição, 2007
Programação
A programação completa da Festa Literária Internacional de Paraty, com biografias dos autores convidados e resumo das mesas está disponível neste site. São 41 autores convidados vindos da América do Norte, da Europa, da África e de vários países da América do Sul, além dos 22 autores nacionais. A FLIP acontecerá entre os dias 2 e 6 de julho.
Homenagem a Machado
Abrindo a FLIP, Roberto Schwarz, um dos mais destacados intérpretes da obra de Machado, discutirá o livro Dom Casmurro, por ele considerado o “romance possivelmente mais refinado e composto da literatura brasileira”. Em outra mesa, “Papéis Avulsos”, Flora Süssekind, Luiz Fernando Carvalho e Sergio Paulo Rouanet, falam sobre suas diferentes experiências com a obra machadiana.
A homenagem a Machado se estende também pela programação do FLIP ETC. com adaptações da obra do autor para o cinema, teatro, e uma exposição sobre o Rio de Janeiro do fim do século XIX.
Show de Abertura
Luiz Melodia é o convidado desta sexta edição para o show de abertura, que acontecerá na quarta-feira, dia 2/7.
Ingressos
Os ingressos estarão à venda a partir do dia 10/6. A compra pode ser feita pela internet, por telefone, ou em pontos-de-venda da Ingresso Rápido. Para detalhes clique aqui.
Nunca é tarde demais para se ler um clássico...
Até onde você iria em busca de sua amada? Dante foi até o Inferno, onde, guiado pelo poeta romano Virgílio, divisou os sofrimentos das almas cativas, inquiriu-as acerca de seus pecados; percorreu o Purgatório, chegou até o Paraíso, onde Beatriz finalmente é encontrada e lhe revela os mais sublimes mistérios de Deus e da Criação.
Em plena idade de ouro do mundo medieval, a Florença do século XIII é um rico centro cultural, a mais importante cidade da Itália central e berço do poeta Dante Alighieri.
Escrito entre 1307 e
A Divida Comédia é um clássico obrigatório para todo o tipo de público, não só por ser considerada pelos críticos uma das melhores obras da literatura mundial, mas também por sua engenhosa sabedoria e erudição, uma síntese do pensamento medieval que, creio eu, tenha muito a ensinar ao pensamento pós-moderno...
O que é a Coca-Cola? Prescindindo de teorias conspiratórias, o fato é que a Coca-Cola já não é mais um refrigerante, é uma marca. A Coca-cola quer ser o refrigerante de todos os momentos, ou melhor, quer ser seu refrigerante no café, no almoço e no jantar; quer estar com você nas grandes experiências da vida, na balada, nas viagens, no primeiro emprego; nas datas especiais, no natal, na páscoa, no carnaval.
Enfim, beber Coca-Cola não é só consumir um refrigerante, mas está relacionado ao conjunto de signos e estilos de vida que aspiramos ter enquanto consumimos (compramos) tal produto. É a publicidade que faz ser o que essa grande marca é. O que seria desse mero refrigerante sem publicidade?
Refrigerantes, tênis, roupas, geladeiras, carros, cigarros, redes fast-foods, não seriam nada sem a publicidade, sem criar uma “ilusão” de que, de alguma forma, o produto X ou Y é perfeito para você, que ele vai te deixar livre, feliz, satisfeito, etc. E para atingir seu público-alvo (target), a publicidade realiza os mais variados tipos de pesquisas de marketing, a fim de reunir informações cada vez mais precisas sobre seu consumidor.
Antes que pensem que estou enchendo a bola dos publicitários, eu pergunto: há algum produto que não precise de uma extensa campanha publicitária para ser vendido?
Quando uma editora escolhe publicar determinados autores, o retorno financeiro não é a único critério a ser levado
Se o único critério fosse o de “vendas” não teríamos esses e outros excelentes escritores sendo publicados no Brasil.
Bons livros sempre serão comprados por bons leitores. No entanto, um bom leitor não se “fabrica” simplesmente com apelativas frases em outdoors em beira da estrada. É um processo lento e difícil. Fábio Sá Earp e George Kornis[1] resumem bem essa questão, dizendo que “não há nada mais caro que produzir um leitor”.
De fato, “produzir um leitor” no Brasil é algo complexo, são necessários uma boa educação e programas de incentivos à leitura, enfim, tudo que os nossos governantes sabem e não colocam
Um bom leitor do Brasil comprará livros independentemente de sua publicidade. Afinal, como o marketing pode convencer a massa de que “Crime e Castigo” é uma obra-prima e deve ser comprado? Imaginem os slogans...
“Leia ‘Crime e Castigo’, e tenha um senso apurado das conseqüências de seus atos!”
“Dê um Volta ao Mundo em 80 dias com Júlio Verne.”
Enfim, antes que meus exemplos se tornem mais toscos, não há como criar promessas ilusórias com o produto livro. O livro tem efeitos subjetivos, não há como simplificá-los em uma frase de cinco palavras. Um livro pode mudar a vida de alguém assim como pode não fazer a mínima diferença para outros.
É claro que a publicidade tem favorecido, e muito, o mercado editorial. É um incentivo à leitura, um alicerce, sobretudo para um público não-leitor. A publicidade é uma espécie de tapa-buracos, não a solução. O livro não depende dela. O livro ainda respira porque é alimentado por aqueles que são amantes do conhecimento, cada vez mais escassos.
[1] EARP, Fábio Sá; Kornis, Geroge. A Economia da Cadeia Produtiva do Livro. Rio de Janeio: BNDES, 2004. Se você mora no Rio, este livro pode ser retirado lá no BNDES no Centro (Av. Chile, 100), ou em pdf no site www.bndes.gov.br, na parte de publicações.
Não sou muito fã de biografias, mas esta despertou um interesse particular não só pela personalidade em questão, enigmática e símbolo de uma geração, mas também pela forma com que foi escrita e editada, parte que, a meu ver, é igualmente importante.
Com um estilo agradável e objetivo combinado com a paixão de um fã, Arthur Dapieve faz um passeio pela vida de Renato Manfredini Jr, o ícone que se sentia desconfortável com o título de novo “porta voz da juventude”. Sua vida e história, sem dúvida alguma, impactaram o rock brasileiro nos anos 80, servindo de marco para uma geração coca-cola.
Cada capítulo da vida de Renato Russo refletia profundamente em suas letras. O livro soube captar isso muito bem, não deixando de relacionar as letras das canções – principalmente as mais famosas – com o momento vivido por Renato e pela Legião Urbana. É quase uma leitura musical!
O livro Renato Russo: O Trovador Solitário, além de acompanharmos a trajetória deste artista fundamental para a música brasileira, reúne ilustrações, fotos marcantes e sua discografia completa. O projeto gráfico é magnífico, só nos dá ainda mais vontade de ler.
Ediouro, 2006
“A Saraiva anunciou a compra de 100% das ações do grupo Siciliano. Segundo o diretor-presidente da Saraiva, Marcílio Pousada, a empresa vai pagar R$ 60 milhões pelo negócio e ainda assumir a dívida líquida (não auditada) da Siciliano, no valor de R$ 13 milhões. A negociação, que vinha se desenrolando desde agosto de 2007, inclui as atividades editoriais do grupo, com os selos Arx, Futura, Caramelo e ArxJovem, e também um site de comércio eletrônico.
As 63 lojas Siciliano –52 próprias e 11 franquias – passam a integrar a rede de livrarias Saraiva, que em dezembro de 2007 tinha 36 lojas próprias. Ao todo, a Saraiva passa a ter 99 livrarias, na maioria dos Estados brasileiros.
A compra da Siciliano pela Saraiva reforça o movimento de consolidação entre as livrarias brasileiras. Juntas, as duas redes serão responsáveis por cerca de 20% da venda de livros do País, um mercado que movimenta R$ 3 bilhões por ano.”
Fonte:
http://www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=2976
Uma única empresa dominando os principais pontos de vendas no país pode não ser tão favorável para as editoras, cujo poder de barganha tende a diminuir. Editoras pequenas então, nem se fala!
O que será dos pequenos livreiros quando uma megastore como a Saraiva oferece descontos de 20% a 40% no preço final do livro? Sem dúvida, concorrência desleal. Talvez teremos mais “livreiros assassinos” no Brasil...