segunda-feira, 17 de março de 2008

Saraiva compra Siciliano

“A Saraiva anunciou a compra de 100% das ações do grupo Siciliano. Segundo o diretor-presidente da Saraiva, Marcílio Pousada, a empresa vai pagar R$ 60 milhões pelo negócio e ainda assumir a dívida líquida (não auditada) da Siciliano, no valor de R$ 13 milhões. A negociação, que vinha se desenrolando desde agosto de 2007, inclui as atividades editoriais do grupo, com os selos Arx, Futura, Caramelo e ArxJovem, e também um site de comércio eletrônico.

As 63 lojas Siciliano –52 próprias e 11 franquias – passam a integrar a rede de livrarias Saraiva, que em dezembro de 2007 tinha 36 lojas próprias. Ao todo, a Saraiva passa a ter 99 livrarias, na maioria dos Estados brasileiros.

A compra da Siciliano pela Saraiva reforça o movimento de consolidação entre as livrarias brasileiras. Juntas, as duas redes serão responsáveis por cerca de 20% da venda de livros do País, um mercado que movimenta R$ 3 bilhões por ano.”

Fonte:
http://www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=2976

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Uma única empresa dominando os principais pontos de vendas no país pode não ser tão favorável para as editoras, cujo poder de barganha tende a diminuir. Editoras pequenas então, nem se fala!

O que será dos pequenos livreiros quando uma megastore como a Saraiva oferece descontos de 20% a 40% no preço final do livro? Sem dúvida, concorrência desleal. Talvez teremos mais “livreiros assassinos” no Brasil...

Um comentário:

lucas disse...

Infelizmente a globalização tem os seus males, dos quais como bem se quer frisar neste tema prosposto. O charme de outrora, quando entravamos em livrarias pequenas e eramos clietes fiéis de um ou outro livreiro, com seu estabelecimento comercial acanhado contrastando com as mega stores que hodiernamente estão insculpidas em nosso cotidiano. Vale observar que a facilidade tem contruibuido para a aquisição desse novo modelo de mercado, pois nos entregamos a essas facilidades de, em um estabelecimento, encontrarmos livros, cds, dvds, revistas etc. E diante da crise econômica, nós também procuramos os preços mais baratos e que se enquadrem em nosso orçamento. Não vejo uma solução...teremos que guardar em nossos corações e mentes os bons tempos.rnia