Gustave Flaubert
“Numa rua estreita e sem sol de Barcelona, morava, havia pouco tempo, um desses homens de semblante pálido, de olhar cavo e embaciado, um desses seres satânicos e bizarros como os que Hoffmann desenterrava em seus sonhos.
Era Giácomo, o livreiro.”
Com apenas 15 anos de idade, Gustave Flaubert escreve seu primeiro conto: “Bibliomanie”, confeccionado a partir de um artigo da Gazette des Tribunaux de 23 de outubro de 1836, que publicou a estranha história de um livreiro assassino que acabou condenado à morte.
Flaubert conta-nos a história de um livreiro com uma cega obsessão por aquilo que mais venerava na vida, seus livros. Não que fosse um homem que amava as ciências e o conhecimento, antes as amava em sua forma de expressão; apanhava um livro, folheava suas páginas, manuseava sua capa e examinava sua lombada, agradava-lhe seu cheiro, seu título, sua forma.
Por conta de sua paixão, Giácomo se via em uma eterna hesitação, pois antes de tudo precisava vender seus preciosos objetos para sobreviver. E é nessa contradição, que o livreiro de Barcelona receberá a visita de um ilustre estudante, que está obstinado a levar um raro livro a qualquer preço.
Editora Casa da Palavra, 2001
“Numa rua estreita e sem sol de Barcelona, morava, havia pouco tempo, um desses homens de semblante pálido, de olhar cavo e embaciado, um desses seres satânicos e bizarros como os que Hoffmann desenterrava em seus sonhos.
Era Giácomo, o livreiro.”
Com apenas 15 anos de idade, Gustave Flaubert escreve seu primeiro conto: “Bibliomanie”, confeccionado a partir de um artigo da Gazette des Tribunaux de 23 de outubro de 1836, que publicou a estranha história de um livreiro assassino que acabou condenado à morte.
Flaubert conta-nos a história de um livreiro com uma cega obsessão por aquilo que mais venerava na vida, seus livros. Não que fosse um homem que amava as ciências e o conhecimento, antes as amava em sua forma de expressão; apanhava um livro, folheava suas páginas, manuseava sua capa e examinava sua lombada, agradava-lhe seu cheiro, seu título, sua forma.
Por conta de sua paixão, Giácomo se via em uma eterna hesitação, pois antes de tudo precisava vender seus preciosos objetos para sobreviver. E é nessa contradição, que o livreiro de Barcelona receberá a visita de um ilustre estudante, que está obstinado a levar um raro livro a qualquer preço.
Editora Casa da Palavra, 2001
3 comentários:
Muito legal a proposta do blog. Aproveito para recomendar o livro "Seda", de Alessandro Baricco.
aleluiairmão. tava doida pra alguém fazer um blog bom preu me distrair... oba! leva isso pra frente, hein! Beijos!
Este livro deve ser bem interessante, sobretudo no que concerne ao desejo insaciável do protagonista para ter livros de qualquer genêro, pois o que lhe importa não é tão somente o conteúdo, mas o objeto em si.
Será que devo indagar a minha mente se eu poderia assassinar alguém, ou até mesmo quedar-me iracundo por ter de me desfazer de algum objeto?
Postar um comentário